A poucos dias do regresso de férias dos deputados, o Governo de Boris Johnson prepara-se para pedir à rainha a suspensão do Parlamento. Se assim for, os deputados ficam sem espaço de manobra para impedir um Brexit sem acordo.
O Parlamento é então suspenso a meio de setembro, e retoma a poucas semanas do fim do prazo final para o Brexit, marcado para o dia 31 de outubro.
A notícia está a agitar as águas no Reino Unido. Os críticos argumentam que a suspensão da Câmara dos Comuns põe em causa o papel democrático no processo de saída do Reino Unido da União Europeia.
Tom Watson, deputado Trabalhista, escreveu no Twitter que esta é uma "afronta escandalosa" à democracia britânica.
"É hora de o novo Governo e o novo primeiro-ministro detalharem um plano para este país depois que deixarmos a União Europeia", disse uma fonte do Governo citada pela BBC, justificando assim a medida.
Com Lusa