Crise na Venezuela

Forças Armadas confirmam lealdade a Nicolás Maduro

Guaidó apela à greve geral no terceiro dia de protestos.

Maduro com o ministro venezuelano da Defesa, Vladimir Padrino López
Maduro com o ministro venezuelano da Defesa, Vladimir Padrino López
Reuters

As Forças Armadas da Venezuela (FAV) confirmaram hoje a sua lealdade ao Presidente Nicolás Maduro, durante um ato no Forte de Tiúna, a principal base militar de Caracas, em que participaram, segundo fontes governamentais, 4.500 oficiais.

"Viemos ratificar a nossa lealdade às instituições democráticas, ao povo da Venezuela, ao comandante e chefe supremo das Forças Armadas, como o único Presidente Nicolás Maduro", disse o general e atualmente ministro venezuelano da Defesa, Vladimir Padrino López.

Por seu lado, o Presidente Nicolás Maduro fez um discurso perante os militares em que insistiu na importância da posição das FAV para a paz no país e pediu "uma conduta séria e legal para deixar que o tempo faça prodígios" nos tempos que estão.

"Estas Forças Armadas têm que, perante o mundo, dar uma lição histórica, neste momento, de que na Venezuela há umas Forças Armadas consequentes, leais, coesas, unida como nunca antes, derrotando intentonas golpistas de traidores que se vendem aos dólares de Washington", disse Nicolás Maduro.

Guaidó apela à greve geral para forçar saída de Maduro

O autoproclamado Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, desencadeou na madrugada de terça-feira um ato de força contra o regime de Nicolás Maduro em que envolveu militares e para o qual apelou à adesão popular.

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou os venezuelanos que apoiam o seu Governo para uma jornada nacional de diálogo centrada em mudar a revolução bolivariana. A jornada está marcada para sábado e domingo.

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Um morto e 46 feridos em confrontos nos protestos

Os confrontos nos protestos, que já entraram no terceiro dia, entre manifestantes anti-governo e as forças policiais fizeram pelo menos um morto e 46 feridos.

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