Cuba de Fidel

Cuba critica EUA devido a videojogo que "mata" Fidel Castro

Em Cuba critica-se o videojogo norte-americano "Call of Duty: Black Ops", por permitir aos jogadores "assassinar" o ex-presidente Fidel Castro, o que o site Cubadebate atribui a uma "nova operação" dos Estados Unidos contra a ilha.

"Nova operação contra Cuba: Estados Unidos lançam videojogo cujo objetivo é assassinar Fidel" é o título do artigo que se pode ser no portal Cubadebate, que garante que "aquilo que o governo norte-americano não conseguiu em mais de 50 anos pretende agora alcançar por via virtual".



Segundo o Cubadebate, o jogo da empresa norte-americana Activision requer que o utilizador use virtualmente armas e veículos de guerra para levar a cabo operações militares em territórios inimigos como Cuba.



O artigo explica que a primeira operação do "Call of Duty: Black Ops" é "assassinar Fidel" numa operação de guerra virtual que se desenvolve em Cuba antes da crise dos mísseis de 1962.



O jogo, posto à venda na última semana, passa-se no período da Guerra Fria, sendo que a sua trama argumental dá saltos no tempo e no espaço para que o jogador complete as missões secretas que são encomendadas.



O Cubadebate, o portal onde Fidel Castro publica habitualmente as suas "Reflexões", considera o jogo um "divertimento para psicopatas", uma vez que oferece "violentos confrontos bélicos virtuais com assassínios espetaculares".



Segundo o site, "a lógica deste novo videojogo é duplamente perversa" porque, "por um lado, glorifica os atentados que, de forma ilegal, o governo dos Estados Unidos planeou contra o líder cubano e, por outro, estimula as atitudes sociopatas das crianças e adolescentes norte-americanos, os principais consumidores de jogos virtuais".







(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)



Lusa