Segundo o Cubadebate, o jogo da empresa norte-americana Activision requer que o utilizador use virtualmente armas e veículos de guerra para levar a cabo operações militares em territórios inimigos como Cuba.
O artigo explica que a primeira operação do "Call of Duty: Black Ops" é "assassinar Fidel" numa operação de guerra virtual que se desenvolve em Cuba antes da crise dos mísseis de 1962.
O jogo, posto à venda na última semana, passa-se no período da Guerra Fria, sendo que a sua trama argumental dá saltos no tempo e no espaço para que o jogador complete as missões secretas que são encomendadas.
O Cubadebate, o portal onde Fidel Castro publica habitualmente as suas "Reflexões", considera o jogo um "divertimento para psicopatas", uma vez que oferece "violentos confrontos bélicos virtuais com assassínios espetaculares".
Segundo o site, "a lógica deste novo videojogo é duplamente perversa" porque, "por um lado, glorifica os atentados que, de forma ilegal, o governo dos Estados Unidos planeou contra o líder cubano e, por outro, estimula as atitudes sociopatas das crianças e adolescentes norte-americanos, os principais consumidores de jogos virtuais".
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
Lusa