"Vamos ter o primeiro Mundial, em 2018, com o VAR, foi aprovado, decidido, estamos bastante satisfeitos com esta decisão", declarou Gianni Infantino, presidente da FIFA, aos jornalistas, no final de uma reunião do conselho mundial da FIFA, realizada em Bogotá, e que dá luz verde à decisão tomada em 3 de março último pelo Board, o organismo que rege as leis do jogo da FIFA.
A propósito do VAR, Infantino referiu: "O que queremos é ajudar, dar a possibilidade ao árbitro de ter uma ajuda suplementar quando tem de tomar decisões importantes, e, num mundial, tomam-se decisões importantes.
"Introduzido este ano em vários países, entre os quais Portugal, o VAR pode agir unicamente em quatro casos: validar ou não um golo, atribuir ou não um cartão vermelho, analisar uma ação passível de grande penalidade e corrigir um erro de identificação de um jogador sancionado.
"Não é admissível que em 2018 todo o mundo, no estádio ou fora dele, saiba numa questão de segundos se o árbitro cometeu um erro grave, e que o árbitro não saiba, não porque não queira saber, mas sim porque o impedem de o fazer", adiantou Infantino, um adepto fervoroso da arbitragem vídeo, depois de durante muito tempo ter sido cético.
Lusa