"Não vou sair daqui perito em climatologia. O que posso dizer é que o único responsável pelo planeamento do Mundial fui eu. Concederam-me o que pretendia", afirmou Paulo Bento, negando interferências na escolha de Campinas como "quartel general".
O técnico luso foi claro: "Portugal escolhe locais dentro do que a FIFA disponibiliza, mesmo os hotéis de 'transfer'. Fui eu que escolhi (Campinas), pelas condições de trabalho, da distância do hotel para o centro de treinos e do hotel para o aeroporto".
"A minha prioridade foi potenciar ao máximo o treino, Tudo o resto que se está a dizer, é só porque há que encher papel. Depois, mente-se, com frequência, porque um resultado terminou 4-0", lamentou o selecionador luso.
Segundo Paulo Bento, Portugal "não perdeu (com a Alemanha) por jogar num local "mais quente ou mais húmido".
"Perdemos por um conjunto de fatores que mencionei após jogo com a Alemanha. Por responsabilidade nossa, e em primeiro lugar minha, mas também por outros intervenientes, que hoje voltaram a passar fatura a outros intervenientes", disse.
O selecionador luso falava do árbitro sérvio Milorad Mazic, que, depois de ter sido contestado por Portugal, terá hoje deixado por marcar uma grande penalidade favorável ao Irão, no jogo frente à Argentina, vencedora por 1-0, com tento a acabar de Messi.
Lusa
