Mundial 2014

Treinador adjunto assegura que Alemanha só pensa em ganhar aos EUA

O treinador adjunto da Alemanha, Hansi Flick, garantiu esta segunda-feira que a sua seleção vai jogar para ganhar frente aos Estados Unidos, uma vez que quer acabar o Grupo G do Mundial de futebol na primeira posição.

Hansi Flick, treinador adjunto da seleção alemã. (Reuters)
© Arnd Wiegmann / Reuters

Horas depois de o selecionador dos Estados Unidos, o ex-internacional  alemão Jürgen Klinsmann, rejeitar a ideia de um eventual pacto com a Alemanha,  no caso um empate, para qualificar as duas equipas no Mundial 2014, foi a  vez de Flick negar fortemente a hipótese. 

"Os 'play-offs' começaram efetivamente para nós. Queremos vencer os  Estados Unidos para terminar a fase de grupos em primeiro e podermos jogar  em Porto Alegre", assegurou o adjunto de Joachim Löw.

Um empate no jogo agendado para quinta-feira no Recife deixaria Estados  Unidos e Alemanha com cinco pontos e fora do alcance de Gana e Portugal,  seus os adversários no grupo G, ainda com hipóteses de apuramento para os  oitavos de final. 

De acordo com Flick, a Alemanha está a analisar o jogo com o Gana, que  acabou 2-2, para descobrir como melhorar no seu derradeiro encontro no Grupo G.  

"Queremos que a nossa equipa reaja de forma mais inteligente e que corte  os espaços atrás quando o adversário contra-atacar. Temos algumas arestas  a limar, mas temos suficiente qualidade para criar oportunidades", defendeu.

O adjunto da "Mannschaft" disse ainda que o capitão germânico, Philipp Lahm, vai manter-se como médio defensivo, contando com a experiência de  Miroslav Klose e de Bastian Schweinsteiger para saltarem do banco em caso de necessidade, como aconteceu frente ao Gana.

"O Miro e o Basti deram-nos boas opções. Depois de estarmos a perder  por 2-1, a equipa pôs os pés no chão para igualar. Temos um plano claro  e sabemos exatamente o que cada jogador pode fazer. Queríamos vencer o Gana,  mas estamos satisfeitos com a forma como os jogadores reagiram quando as  coisas não estavam a correr como planeado", concluiu.

Lusa