O porta-voz da missão da ONU na República Centro-Africana, Vladimir Monteiro, só teve conhecimento do caso através da imprensa, na segunda-feira, e frisa que as suspeitas de rede de tráfico nos comandos militares são graves.
Vladimir avisa que a organização está disposta a cooperar com as autoridades portuguesas e a sede em Nova Iorque está a acompanhar o caso.
Em causa está a investigação a uma rede criminosa com ligações internacionais e que "se dedica a obter proveitos ilícitos através de contrabando de diamantes e ouro, tráfico de estupefacientes, contrafação e passagem de moeda falsa, acessos ilegítimos e burlas informáticas".
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