Primeiro foi um processo disciplinar que Paulo Faísca acabaria por conseguir provar, em tribunal, que não tinha fundamento. Depois, o assédio moral continuou até ao ponto da empresa o conseguir despedir.
Paulo Faísca tinha 45 anos e hoje trabalha como vigilante de segurança privada. Garante: "fui alvo de uma forma de assédio moral tão maquiavélica, que dificilmente conseguirei utilizar as palavras precisas para descrever com exatidão o sentimento de revolta que sinto até hoje".
Mesmo assim e, com o objetivo de ajudar outros, Paulo Faísca escreveu um livro onde descreve a situação que viveu e fala sobre "a importância de seguir em frente". Defende que "as pessoas que praticam assédio moral são sociopatas do mundo do trabalho".