Desde o final do ano passado que Joana Gíria alerta, em público, para a falta de pessoal na Comissão para a Igualdade no Trabalho.
À frente da CITE durante os últimos 5 anos, Joana Gíria deixou a presidência da Comissão com uma preocupação: "sem meios não há capacidade para se cumprir a missão da CITE. As solicitações são imensas, o trabalho diário é muito e as atribuições, todos os anos, são mais".
Aquela que é uma "ofensa gravíssima aos direitos fundamentais da pessoa" no trabalho, não é recente, mas o "despertar para essa realidade" é que é "mais recente do que gostaríamos que tivesse sido", desabafa.
Joana Gíria explica que o assédio moral "é hoje em dia um fator grave de improdutividade" e "é um flagelo global, não só português". E deixa um apelo: "as pessoas não podem ter medo e não devem ficar caladas".