Crise na Ucrânia

Obama acusa Rússia de não "levantar um dedo" para pôr fim à crise na Ucrânia

O Presidente norte-americano, Barack  Obama, disse hoje que as novas sanções internacionais que poderão ser impostas à Rússia visam travar as suas "provocações" no Leste da Ucrânia. Obama acusou a Rússia de não ter "levantado um dedo" para ajudar a solucionar  a crise dos rebeldes pró-russos no Leste da Ucrânia. 

(Arquivo Reuters)
© Jonathan Ernst / Reuters

"É importante para nós dar passos mais largos enviando uma mensagem  para a Rússia de que este tipo de atividades de desestabilização que estão  a ocorrer na Ucrânia tem de parar", afirmou Obama numa conferência de imprensa  na Malásia. 

Durante uma conferência de imprensa em Kuala Lumpur, o Presidente dos  EUA reiterou que as novas sanções que estuda aprovar na próxima semana,  juntamente com os parceiros da União Europeia, têm como objetivo recordar  à Rússia que a crise deve acabar. 

Barack Obama recordou ao homólogo russo, Vladimir Putin, que se encontra  "isolado" e que a chave do problema passa por "respeitar a integridade territorial"  da Ucrânia, ameaçada por grupos pró-russos e que não é uma nova "Guerra  Fria". 

A Ucrânia, a Rússia, os Estados Unidos e a União Europeia alcançaram  na semana passada em Genebra um acordo que obriga a desarmar as milícias  irregulares pró-russas e a desocupar as sedes oficiais. 

No entanto, as milícias pró-russas insistem em que devem ser antes desarmados  os grupos ultranacionalistas do ocidente. 

 

       Lusa