A experiência em laboratório realizada pelos investigadores da Universidade Johns Hopkins mostrou que o vírus Zika infeta as células estaminais que formam o cérebro.
Até ao momento, esta relação causa-efeito ainda não tinha sido cientificamente provada, mas o vírus era um forte suspeito de estar na origem dos númerosos casos de microcefalias - tamanho demasiado pequeno do cérebro dos recém-nascidos e que prejudica o desenvolvimento intelectual - detetados em maior número no Brasil.
O Zika é transmitido por um mosquito e é ainda suspeito de provocar a síndroma de Guillain-Barré, doença neurológica que pode causar paralisia irreversível e a morte.