Cultura

Governo aprova "Côa Parque" para divulgação "mundial" de gravuras rupestres

O Governo aprovou esta quinta-feira, na generalidade, o decreto que procede à criação do Côa Parque, estrutura que pretende assumir-se como um pólo de desenvolvimento regional e que a ministra da Cultura acredita poder ter "impacto mundial".

Este diploma foi apresentado no final do Conselho de Ministros pela ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, na véspera da inauguração do Museu do Côa - processo que se prolongou por 15 anos e que foi iniciado no primeiro Governo liderado por António Guterres, em 1995.



Segundo Gabriela Canavilhas, o objetivo do Governo passa por desenvolver uma estratégia que "valorize e promova um processo de desenvolvimento regional a partir do património cultural e histórico baseado nas gravuras do paleolítico".



"O museu será o último equipamento em falta para se consolidar este modelo de divulgação, gestão e, sobretudo, de âncora do desenvolvimento regional a partir do conjunto patrimonial",
referiu Gabriela Canavilhas.



Em relação o modelo que será seguido pelo executivo, a ministra da Cultura disse que a via passará pela criação de "uma estrutura independente, autónoma, com capacidade para congregar sinergias e alargar essas sinergias a outros parceiros".



"A inauguração do museu representará por um lado um ponto de chegada de 15 anos de estratégias concertadas, mas, por outro lado, também representará um ponto de partida para um futuro que prevemos de grande impacto até em termos mundiais. É importante não esquecer que o parque é património da humanidade classificado pela UNESCO", frisou a titular da pasta da Cultura.



Gabriela Canavilhas frisou ainda que o modelo do parque de Foz Côa assentará na cultura, no turismo, no ambiente e no Poder Local.



(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)



Lusa