Nos últimos dez anos, Michel Houellebecq - um dos escritores franceses mais traduzidos em todo o mundo - tem sido regularmente apontado como favorito para receber o galardão.
Houellebecq, de 52 anos, lançou o primeiro romance em 1994, intitulado "Extension du domaine de la lutte" (Extensão do domínio da Luta) e tem sido classificado como um "professor de desespero".
Nesta obra premiada com o Goncourt, que satiriza o mundo da arte parisiense, descreve com uma frieza clínica a miséria afetiva e sexual do homem moderno, em solidão absoluta.
Este quinto romance, saudado pela crítica de uma forma quase unânime, é no entanto descrito como tendo um tom menos desesperado.
No seu conjunto, a obra de Houellebecq tem vindo a gerar polémica, seja por críticas de sexismo, racismo e obscenidade, seja por acusações de plágio, alegadamente por ter retirado trechos inteiros da wikipedia.
Entre as obras do autor francês editadas em Portugal contam-se "A Possibilidade de uma Ilha" (Dom Quixote), "Plataforma" (Bertrand), "Extensão do domínio da Luta" (Quasi) e "Partículas Elementares" (Temas & Debates)
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
Com Lusa