Cultura

Secretário de Estado da Cultura faz balanço "muito positivo" de viagem aos EUA

O secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, terminou hoje uma visita aos Estados Unidos em que "foram feitos os primeiros contactos para uma série de iniciativas muito interessantes" de projeção da cultura portuguesa naquele país. 

Jorge Barreto Xavier, secretário de Estado da Cultura. (Lusa)

Barreto Xavier estava desde quarta-feira de visita aos Estados Unidos, onde se reuniu com a comunidade artística portuguesa residente em Nova Iorque e com responsáveis políticos e culturais em Washington. 

O secretário de Estado teve reuniões relacionadas com a participação portuguesa no Festival Ibérico do Kennedy Center for the Performing Arts, em 2015, e disse à agência Lusa que "foram abertas possibilidades de colaboração que vão além do que estava previsto." 

Num encontro com responsáveis da Biblioteca do Congresso, por exemplo, "foi abordada a possibilidade de fazer uma programação sobre o país durante o festival no Kennedy Center, com eventos mais na área da literatura e da História." 

Uma programação específica sobre Portugal foi também discutida com a presidente da Brooklyn Academy of Music, Karen Brooks Hopkins. 

Barreto Xavier reuniu-se ainda com o secretário do Instituto Smithsonian, Wayne Clough, para perceber que trabalho pode ser feito nesta instituição no seguimento da "Encompassing the Globe", a grande exposição organizada por Portugal em 2007. 

"Foi um encontro muito raro, no sentido de que o secretário raramente está disponível para ter estas reuniões, e abordamos várias possibilidades de colaboração", explicou Barreto Xavier. 

O português esteve ainda com a secretaria de Estado adjunta norte-americana para a Educação e Cultura, Evan Ryan. 

Durante a viagem, o secretário de Estado defendeu a necessidade de um trabalho sistemático de diálogo com as grandes instituições norte-americanas.

O responsável disse que "não e fácil determinar as dificuldades" de projeção dos artistas nacionais nos Estados Unidos, mas que este "mercado é muito competitivo e existe uma correlação muito grande entre a presença de artistas contemporâneos nas galerias e nos grandes museus com mecanismos de ordem financeira."  

"São questões triviais e que não correspondem a qualidade dos artistas, temos artistas de enorme qualidade, que são bons em todo o mundo", acrescentou.

Lusa