A relação de Freddie Mercury e Mary Austin é considerada um dos grandes amores da história do rock, e dá agora que falar com o filme biográfico do músico, Bohemian Rhapsody.
Filha de pais de classe baixa, Mary Austin tinha 19 anos e trabalhava numa loja de roupa, em Londres, quando conheceu Freddie Mercury. Com apenas 24 anos, Mercury tinha acabado de se formar em Arte e Desenho Gráfico e estava a dar os primeiros passos na música.
Segundo a BBC, Austin e Mercury começaram a namorar e, alguns meses depois, foram viver para um apartamento no bairro londrino de Kensington. Em 1973, o músico pediu-a em casamento, mas este acabou por não se realizar.
Freddie Mercury começou a crescer no mundo da música e passava cada vez menos tempo em casa. O casal distanciou-se, com a mulher a pensar que estava a ser traída com outras mulheres. Foi nesta altura que o cantor terá confessado que era bissexual.
A relação física terminou, mas Mary Austin continuou ao lado de Freddie Mercury. O músico comprou um apartamento para a mulher junto à sua casa, em Kesington, e arranjou-lhe um cargo administrativo na banda.
Austin foi a primeira pessoa a saber que Mercury tinha sida e é a única que sabe onde estão as cinzas do músico.
De acordo com a emissora britânica, o testamento do vocalista dos Queen revela a gratidão que ele tinha para com a mulher. Mercury deixou a Austin metade da sua fortuna: a mansão de 28 quartos em Kesington e os lucros futuros dos direitos de autor.
Hoje em dia, Mary Austin continua a viver na mansão onde Mercury viveu e morreu. Depois da relação com o músico, casou-se duas vezes e teve dois filhos, mas nunca deixou de estar envolvida na vida de Freddie Mercury. Esteve ao lado do músico até aos seus últimos dias, quando morreu aos 45 anos, de uma pneumonia provocada pela sida.