O ator lutava desde 2017 contra a progressão da Paralisia Supranuclear Progressiva, uma doença rara e degenerativa, que aos poucos lhe tirava a qualidade de vida.
A notícia foi confirmada pela Academia Portuguesa de Cinema nas redes sociais.
"É com tristeza que informamos que nos deixou hoje o Actor António Cordeiro. Com um longo percurso em televisão iniciado com 'Duarte & Companhia' (1987), em séries, mini séries e telefilmes, mas também em curtas e longas metragens como nos filmes de João Mário Grilo, 'O Processo do Rei' (1990), 'Os Olhos da Ásia' (1996) e 'Duas Mulheres' (2009), 'Milagre de Lourdes' (2011) de Jean Sagols, 'Índice Médio de Felicidade'(2017) de Joaquim Leitão e 'Um Gato, Um Chinês e o Meu Pai' (2019) de Paco R. Baños. Para a sua família o nosso comovido abraço e sentidas condolências", escreveu a Academia Portuguesa de Cinema em comunicado publicado no Facebook.
António Cordeiro trabalhou também no teatro e no cinema, nomeadamente nos filmes de João Mário Grilo, "O Processo do Rei" (1990), e "Os Olhos da Ásia" (1996).Mais recentemente fez "Índice Médio de Felicidade"(2017), de Joaquim Leitão, e "Um Gato, Um Chinês e o Meu Pai" (2019), de Paco R. Baños.
A telenovela "Espelho d'Água", da SIC (2017/18), está entre os seus últimos trabalhos.
Presidente da República recorda e homenageia o ator de "Claxon"
O Presidente da República recordou o ator António Cordeiro, que hoje morreu "depois de anos de combate contra uma doença neurodegenerativa", e as personagens "autoirónicas e empáticas" que encarnou.
Numa mensagem publicada no 'site' da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa recordou o percurso "de António Cordeiro, revelado em 'Duarte & C.ª', e presença habitual em inúmeros telefilmes, séries e novelas, além de trabalhos para cinema (nomeadamente com João Mário Grilo)".
"Lembraremos em especial o seu detetive de 'Claxon', bem como todas as personagens que se pareciam muito com ele, idiossincráticas, autoirónicas e empáticas", lê-se na mensagem de condolências enviada à família e amigos.