O universo de Star Wars, que foi dos filmes às séries, contagia milhões de seguidores há décadas. Desde 1999, os fãs mais fiéis reúnem-se na Star Wars Celebration, um evento capaz de transformar qualquer ambiente numa galáxia muito distante. Guerra nas Estrelas é um sucesso de gerações e, mais do que entretenimento, é também um negócio.
Os personagens carismáticos, os robôs, as naves e os milhões de outros artigos criados ao longo dos anos, despertaram uma indústria que se mostrou mais rentável do que a da bilheteira de todos os filmes.
Já são 39 mil milhões de euros ao longo dos anos. O poder do merchandising atrelado a Star Wars pôde ser exemplificado na 16.ª edição da Star Wars Celebration.
Na última edição do evento, realizada em Londres este ano, estava à venda uma caixa de cartão vazia avaliada em mais de seis mil euros, pois, outrora, recebeu figuras de ação dos filmes originais, que tanto sucesso fizeram no cinema.
O artigo mais caro, no entanto, era o único vestido que sobreviveu às gravações do primeiro filme, de 1977, avaliado entre pouco mais de 900 000 euros e 1,8 milhões. Trata-se da roupa utilizada por Carrie Fisher, que interpretava a princesa Leia na obra de George Lucas.
Filmes, jogos e séries: a produção continua e o legado também
A história de Star Wars, que começou há 46 anos, continua a ser contada nos dias de hoje. Depois da saga original, composta por seis filmes, vieram mais três. E pelo meio uma grande quantidade de séries e jogos foram lançados e fizeram sucesso entre os fãs da Guerra nas Estrelas.
A produção dos Jedi, da Aliança Rebelde, do Império e dos Wookies, continua. O legado tem passado por séries como “Mandalorian” ou “Ahsoka”, que estreia em agosto.
Há outras novidades como “The Acolyte”, que foi filmada em parte na Ilha da Madeira, e "Skeleton Crew", com Jude Law, ambas apresentadas este ano na maior convenção do mundo para os seguidores de Star Wars.
O evento regressa apenas em 2025, no Japão.