O centenário de Mário Cesariny vai ser comemorado durante um ano com exposições, conversas e espetáculos. Começam já no próximo mês para celebrar o poeta que morreu há cerca de 17 anos.
O sol nasceu para o poeta em Lisboa, a 9 de agosto de 1923. Mário Cesariny de Vasconcelos é considerado um dos principais representantes do surrealismo português.
Entre o que Cesariny perdeu e encontrou, mais de 20 mil documentos ficaram na biblioteca da Fundação Cupertino de Miranda.
Alguns livros mostram as características únicas de quem, por exemplo, desenhou capas alternativas ou fez os mais diferentes comentários ao que está escrito.
Um espaço “único” e pessoal de Cesariny
Livros que um dia emolduraram o quarto e a casa de Cesariny, com fotografias de Duarte Belo e Rduardo Tomé, onde se mergulha no espaço pessoal do poeta.
“ É um espaço verdadeiramente único, completamente confuso, mas que também revela a personalidade multifacetada de Cesariny”, explica o presidente da Fundação Cupertino de Miranda, Pedro Álvares Ribeiro.
“Vamos respirá-lo o ano todo”
O programa de comemoração do centenário do nascimento inclui exposições, filmes, conversas, espectáculos e lançamento de edições especiais.
“Vamos respirá-lo o ano todo. Dirariamente vamos ouvir a poesia na rádio (…) as exposições e as peças de teatro vão circular pelo país”, revela Pedro Álvares Ribeiro.
Mário Cesariny, poeta e pintor, pedia atenção à poesia da vida.