Cultura

Céline Dion "reza por um milagre", revela irmã

A cantora canadiana de 55 anos poderá nunca mais atuar ao vivo. Tem travado uma luta contra uma doença neurológica rara que lhe provoca espasmos impossíveis de controlar e para a qual não existe ainda uma cura.

Céline Dion canta "My Heart will Go On" nos prémios de música Billboard, em Las Vegas, em 2017.
Céline Dion canta "My Heart will Go On" nos prémios de música Billboard, em Las Vegas, em 2017.
Chris Pizzello

O estado de saúde de Céline Dion, que sofre de síndrome da pessoa rígida, foi atualizado na semana passada pela irmã da cantora, Claudette Dion, em declarações à Hello! Canada.

"É uma doença sobre a qual sabemos muito pouco. Provoca espasmos impossíveis de controlar. Sabe quando acordamos durante a noite com uma cãibra na perna? É como isso, mas em todos os músculos. Pouco podemos fazer que não apoiá-la, para lhe aliviar as dores".

Em dezembro de 2022, Céline Dion foi diagnosticada com uma doença neurológica sem cura, que afeta uma pessoa em cada um milhão, chamada síndrome da pessoa rígida.

"Ela está a fazer de tudo para melhorar. É uma mulher forte. Estamos a torcer para que se encontre uma cura para esta doença horrível", disse Claudette.

Céline Dion, que desmarcou todos os concertos agendados para 2023 e 2024, está ciente da gravidade da doença e está "a ouvir os principais investigadores tanto quanto possível", garantiu a irmã numa declaração no passado mês de agosto.

O que é a síndrome da pessoa rígida?


É uma doença neurológica rara, que afeta uma pessoa em cada 1 milhão. A maioria dos neurologistas terá contacto apenas com um ou dois casos durante a sua carreira. Para já, há poucos dados e pode levar anos a ser diagnosticada e a adaptar o tratamento. De acordo com o Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame, os investigadores apontam para uma reação autoimune.

A doença tem provocado a Céline Dion espasmos musculares e tem afetado algumas funções, como o movimento e as cordas vocais. Mas esta doença pode causar também sensibilidade nos estímulos visuais, sonoros e emocionais. Numa fase mais avançada, pode provocar mialgias crónicas e rigidez muscular estática. Os espasmos podem ser fortes ao ponto de levar fraturar um osso e outras lesões graves.