Cultura

Casa de Marilyn Monroe vai ser património histórico e cultural

Esta foi a primeira casa própria de Marilyn Monroe. Foi comprada quando o casamento com o argumentista Arthur Miller chegou ao fim.

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A casa onde viveu Marilyn Monroe vai ser classificada património histórico e cultural. O município de Los Angeles iniciou o processo para proteger a mansão e proibir a demolição que estava a ser pensada pelos atuais proprietários.

Ninguém sabe quem está por trás dos fundos imobiliários que compraram a casa onde viveu e morreu Marilyn Monroe, mas os planos dos donos pareciam certos: deitar abaixo a vivenda de 900 metros quadrados, um exemplo da arquitetura de estilo colonial espanhol, típico do estado da Califórnia.

Depois da notícia da demolição ser tornada pública pelo jornal New York Post, ao município de Los Angeles não pararam de chegar pedidos para preservar o local.

“Esta casa onde ela viveu e deu o estilo e toques pessoais únicos é exatamente o tipo de monumento e local que precisamos de proteger”, argumentou Traci Park, do município de Los Angeles.

Esta foi a primeira casa própria de Marilyn Monroe, que viveu num orfanato e cresceu em famílias de acolhimento. Foi comprada quando o casamento com o argumentista Arthur Miller chegou ao fim.

A primeira moção apresentada foi aprovada por unanimidade. A casa também ficará protegida de grandes alterações. A revista Vanity Fair descreve a moradia, construída em 1929, como “modesta para os padrões de uma estrela de Hollywood nos dias de hoje”.

Marilyn Monroe gravou na entrada uma frase em latim que significa “a minha viagem termina aqui”, que assim foi, há 60 anos.