Apesar de não ser um dos géneros literários mais procurados pelos portugueses, há cada vez mais leitores de banda desenhada em Portugal. Fomos descobrir as principais novidades nas livrarias de uma arte que conta com muitos criadores nacionais.
É uma das personagens mais reconhecidas de sempre por leitores de todo o mundo. Desde que foi criado por Sir Arthur Conan Doyle, em 1887, que o detetive Sherlock Holmes tem despertado a imaginação de milhões de pessoas cativadas pelos inúmeros mistérios que desvendou, graças a uma mente tão brilhante quanto enigmática que o álbum "Na Cabeça de Sherlock Holmes" convida os seguidores da personagem e de banda desenhada à descoberta.
Lançado em Portugal pela editora "A Seita", o livro de Cyril Lieron e Benoit Dahan tem sido um dos grandes destaques deste género literário em Portugal este Natal, em livrarias especializadas como a Cult, no bairro de Alvalade, em Lisboa.
"Balada" para Sophie de Filipe Melo e Juan Cavia é um dos melhores exemplos recentes do crescimento da produção nacional de banda desenhada, que foi um género escolhido por 22% dos leitores inquirídos, num estudo recente, encomendado pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros.
Também revelou que a leitura e a compra de banda desenhada decrescem à medida que a idade do leitor aumenta, uma tendência que não desmotivou a editora Kingpin de lançar novos títulos nacionais como "O Punhal" ou o álbum "Fojo" em colaboração com "A Seita".
Por agora, o espaço para contar histórias por este meio literário está a crescer em Portugal à boleia da criação, edição e tradução nacional de uma arte que foi celebrada pela primeira vez este ano no Dia Nacional da Banda Desenhada Portuguesa, a 18 de outubro.