Cultura

Famílias aproveitam feriado para 'invadir' o Parque Eduardo VII em busca de novas aventuras literárias

A Feira do Livro de Lisboa registou uma afluência massiva no feriado, com milhares de visitantes, especialmente famílias, explorando novos títulos e participando em atividades de leitura.

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Foi uma verdadeira enchente aquela que se viveu esta terça-feira na Feira do Livro de Lisboa. Aproveitando o feriado e o bom tempo, milhares de visitantes, muitos deles em família, rumaram ao Parque Eduardo VII para descobrir novos títulos, ouvir histórias e, sobretudo, cativar os mais novos para o gosto pela leitura.

As editoras apostaram forte na sedução dos pequenos leitores: leituras cantadas, narrações encenadas e sessões interativas fizeram as delícias dos mais curiosos. Mas, mais do que qualquer encenação, continua a ser a voz da mãe ou do pai, ao ler um conto, que acende verdadeiramente a imaginação infantil.

Entre os títulos mais procurados estão os álbuns ilustrados e os livros de banda desenhada, que têm vindo a conquistar espaço no Plano Nacional de Leitura (PNL).

O plano, que já integra mais de nove mil obras, é dirigido não só às escolas mas a toda a população, promovendo uma leitura mais inclusiva e adaptada a todas as idades e interesses.

O PNL lançou até um "Guia de Sobrevivência para Leitores", onde há sempre um livro ilustrado à medida de cada momento — desde as emoções da infância às inquietações do mundo atual. Em tempos marcados por conflitos como o de Gaza, o livro continua a ser ferramenta essencial para entender a complexidade dos dias que correm.

E há livros que devolvem a pergunta ao leitor. "E se eu fosse um livro?" convida cada um a imaginar-se nas páginas de uma história, colocando o leitor no centro da narrativa.