Em relatório hoje divulgado -- intitulado "Mataste o meu filho: Homicídios cometidos pela polícia militar na cidade do Rio de Janeiro" -, a organização internacional de defesa dos direitos do homem aponta o uso desproporcionado da força, execuções sumárias apresentadas como atos de legítima defesa.
De acordo com a AI, nos últimos cinco anos foram mortas 1.519 pessoas em resultado da ação policial, 16% do total de mortes violentas registadas na cidade.
O documento reconhece, ainda assim, que por vezes, nomeadamente quando as mortes resultam de tiroteio entre polícia e traficantes, é difícil estabelecer responsabilidades precisas.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro anunciou, entretanto, que a segurança dos Jogos Olímpicos de 2016 será feita por mais de 85 mil homens.
A um ano do início dos Jogos, os agentes estão a ser treinados para o evento, incluindo agentes de segurança, de defesa civil e ordenamento e das Forças Armadas.
À semelhança do que aconteceu no Mundial de futebol de 2014, a Polícia Federal, os ministérios da Justiça e da Defesa, as polícias civil e militar, a Agência Brasileira de Inteligência e as Forças Armadas atuarão de forma integrada, divulgaram as autoridades.
A abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro está agendada para 05 de agosto, no estádio do Maracanã.
Lusa