O nome do vencedor foi anunciado pelo presidente da FIFA, o suíço Gianni Infantino, durante a cerimónia de entrega dos prémios FIFA, que decorreu em Zurique.
Ronaldo, que já tinha vencido a Bola de Ouro da revista France Football, alcançou o seu quarto troféu de melhor jogador do mundo, num ano em que venceu a Liga dos Campeões e o Mundial de Clubes pelo Real Madrid, e o Europeu pela seleção portuguesa.
UM ANO DE SONHO
A nível individual, Ronaldo tornou-se o primeiro jogador da história a marcar mais de 50 golos em seis épocas consecutivas e fez o seu primeiro 'póquer' com a camisola da seleção portuguesa em outubro, perante Andorra (6-0).
Antes, no Euro2016, o jogador de 31 anos brilhou, sobretudo, nas meias-finais, quando saltou bem alto e cabeceou para o primeiro golo frente ao País de Gales (2-0), levando a equipa das 'quinas' para a final. No último jogo da fase de grupos, um 'bis' face à Hungria foi também determinante na campanha lusa.
Em Paris, Ronaldo foi infeliz na final, ao lesionar-se prematuramente no embate com a França, após uma carga dura de Payet, que obrigou à sua substituição ainda durante primeira parte.
Pelo Real Madrid, destaca-se o 'hat-trick' marcado ao Wolfsburgo, que permitiu aos 'merengues' atingir as meias-finais da Liga dos Campeões, depois do desaire por 2-0 na Alemanha, e a grande penalidade decisiva na final frente ao Atlético Madrid (5-3 nos penáltis, depois do 1-1).
Ronaldo foi também distinguido com a presença no melhor 11 do ano para a FIFA.
OS OUTROS PREMIADOS DA NOITE
No feminino, a distinção como melhor jogadora do mundo foi para a norte-americana Carli Lloyd.
No melhor 11 do ano, estão o guarda-redes alemão Manuel Neuer (Bayern Munique), os defesas Daniel Alves (Juventus), Sergio Ramos (Real Madrid), Gerard Piqué (Barcelona) e Marcelo (Real Madrid), os médios Luka Modric (Real Madrid), Toni Kroos (Real Madrid) e Andrés Iniesta (Barcelona), e os avançados Lionel Messi (Barcelona), Luis Suárez (Barcelona) e Cristiano Ronaldo (Real Madrid).
Noutros prémios, o italiano Claudio Ranieri foi considerado o melhor treinador do mundo, batendo o selecionador nacional Fernando Santos e o treinador do Real Madrid, Zinedine Zidane. No feminino, a distinção foi para a ex-selecionadora alemã Silvia Neid.
O prémio Fair-Play foi atribuído aos colombianos do Atlético Nacional, que iriam jogar a final da Copa Sul-Americana frente à Chapecoense, um encontro que não se realizou devido ao trágico acidente aéreo na Colômbia, que vitimou quase todo o plantel da equipa brasileira de Chapecó.
O prémio Puskás para melhor golo do ano foi para o malaio Mohd Faiz bin Subri, pelo golo que apontou no duelo entre o Pulau Pinang e o Pahang (clube que representa), num jogo do campeonato da Malásia. Veja ou reveja aqui o golo.
RECORDAR CRUYFF E CARLOS ALBERTO TORRES
Foram também atribuídos os prémios de melhores adeptos aos fãs dos ingleses do Liverpool e dos alemães do Borussia Dortmund e o prémio Carreira à grande figura do futsal mundial, o brasileiro Falcão.
Durante a cerimónia foram ainda recordados antigos futebolistas que nos deixaram em 2016, com destaque para a figura maior do futebol holandês, Johan Cruyff, e a lenda brasileira Carlos Alberto Torres