É certo, e sabido, que se uma partida de futebol terminar em igualdade vai para prolongamento, e se nenhum dos dois conjuntos alcançar a vitória, o jogo prossegue para a lotaria das grandes penalidades. Mas há quem não concorde com este sistema. Piqué é um dos rostos da contestação.
Não é novidade surgirem de tempos a tempos tentativas de alterar o modelo clássico do futebol e das suas principais competições. O jogo está em constante evolução.
Contudo, nem todas são bem recebidas e o presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, é um dos principais testemunhos.
Em 2021, o dirigente dos “merengues” anunciou a criação da Superliga Europeia. Idealizada para ser a competição do futuro e que viria para mudar o futebol para sempre, mas que… não passou do papel.
Numa questão de dias, o projeto foi desvanecendo, com muitos dos clubes fundadores a abandonarem o projeto.
Mas as tentativas de inovar o desporto rei não têm caído todas por terra. O VAR chegou para ficar e atualmente está completamente enraizado nas maiores competições futebolísticas mundiais.
O que disse Piqué?
O antigo jogador do Barcelona deu a cara por uma ideia revolucionária que, caso fosse aplicada, alteraria a forma como se disputam empates e coroam campeões.
Agora afastado dos relvados, depois de ter terminado a sua longa carreira no Barcelona, o defesa espanhol deu a conhecer ao mundo, através do podcast do streamer Ibai Llanos, aquilo que considera dos desempates por grandes penalidades.
“Isso é horrível”, atirou o ex-camisola 3 do Barça referindo-se ao clássico método de desempate. Para o recém-reformado, há uma solução que seria mais justa e até emocionante. A ideia consiste num prolongamento de 30 minutos, tal como tradicionalmente acontece, mas com muitas diferenças.
A cada três minutos ambas as equipas ficariam sem um jogador, até uma delas marcar o golo decisivo, o que funcionaria como golo de ouro.
“Imagina um jogo entre o Manchester City e o PSG em que apenas ficam dois jogadores com os guarda-redes, até que uma das equipas marque golo”, apontou o antigo atleta.
Piqué considera que o atual modelo não se deveria continuar a aplicar e que é altura de inovar o desporto que move milhões.