O Shakhtar apresentou queixa na Comissão Europeia contra a FIFA por ter agido ilegalmente ao autorizar a suspensão dos contratos de futebolistas até junho deste ano devido à guerra na Ucrânia.
O clube ucraniano entende que a decisão da FIFA ao ter autorizado a suspensão dos contratos dos jogadores custou ao clube 40 milhões de euros em receitas.
O Shakhtar acrescenta ainda que as ações da FIFA violam a lei da concorrência que permite aos clubes de futebol ucranianos terem acesso ao mercado europeu para a transferência de jogadores. Acusa, também, o organismo de ter tomado a decisão de forma unilateral.
Em junho do ano passado, a FIFA tentou proteger os jogadores estrangeiros afetados pelo conflito na Ucrânia, alterando seu Regulamento sobre o Status e Transferência de Jogadores (RSTP) e permitindo que suspendessem seus contratos até junho de 2023.
O Shakhtar já tinha apresentado uma queixa no Tribunal Arbitral do Desporto, que deu razão à FIFA. Agora, o Shakhtar acusa ainda a FIFA de influenciar a decisão do Tirbunal Arbitral do desporto.
O clube ucraniano fez saber que vai recorrer para todas as instâncias possíveis.
