A imagem de Pinto da Costa a sorrir sobre um caixão e uma bandeira do clube pode chocar uma parte dos adeptos, mas o próprio garante que apenas significa que será "do FC Porto até ao fim, até ao último dia".
No livro "Azul Até Ao Fim", o último de Pinto da Costa e o primeiro após perder as eleições no clube, o ex-presidente revela que pensou em não se candidatar. Foi depois da eliminação da Liga dos Campeões em 2023, pelo Inter Milão, desiludido com o afastamento da prova e com as declarações de Sérgio Conceição.
O treinador não sentia o reconhecimento da SAD e Pinto da Costa estava pronto para sair no final do mandato.
Fernando Madureira tem ‘bilhete’
Esta é apenas uma das passagens do livro, onde o ex-líder dos dragões também revela que não pretende ter no próprio funeral a atual direção, bem como antigos elementos da SAD portista, para além de uma mão cheia de jogadores que foram campeões europeus no FC Porto - são os casos de Antero Henrique, Hélton, Maniche, Eduardo Luís, André ou António Sousa, todos eles considerados traidores.
No entanto, Pinto da Costa planeou o funeral com a presença dos antigos líderes dos Super Dragões, Fernando Madureira e Sandra Madureira, revelou o antigo presidente numa entrevista à TVI.
"Gostava de ter ao meu lado o António Henriques, que é o padrinho da Joana, o Pedro Pinho, o Quintanilha, o Fernando Póvoas, o Luís Gonçalves, o António Oliveira, o Hugo Santos, a Sandra Madureira, o Fernando Madureira, o Caetano e o Marcos Polónia", referiu Pinto da Costa, lendo uma passagem do livro.