A arbitragem da final da Taça de Portugal continua a gerar polémica e tensão entre o Benfica e o Sporting.
O clube da Luz manifestou publicamente a sua revolta, não só contra as decisões do árbitro e do VAR, como também através de participações formais ao Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol contra os jogadores do Sporting Matheus Reis e Maxi Araújo.
Em comunicado, o clube da Luz exigiu a divulgação das conversas entre os árbitros durante o jogo e chegou mesmo a ameaçar com a possibilidade de a Seleção Nacional deixar de jogar no Estádio da Luz.
Lágrimas e pisões no centro da polémica na final da Taça de Portugal
A seguir, Nuno Catarino, responsável financeiro do clube, reforçou a posição de indignação, dando continuidade à linha dura adotada pelo Benfica.
Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, reagiu com uma mensagem vaga, sem referências diretas aos acontecimentos ou aos clubes envolvidos.
Já Reinaldo Teixeira, presidente da Liga de Clubes, adotou um tom mais moderado, mas admitiu esperar que seja possível encontrar uma solução para a crescente tensão.
Do lado do Sporting, o silêncio permanece. O clube ainda não fez qualquer comentário sobre a polémica. A equipa leonina reuniu-se em Lisboa para celebrar a conquista da dobradinha, mas evitou pronunciar-se sobre o tema que tem dominado o debate desportivo nacional.
Com os ânimos ainda exaltados, o desfecho desta controvérsia pode marcar o ambiente do futebol português nos próximos meses, com implicações institucionais e desportivas em aberto.