De acordo com os dados divulgados esta manhã pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), contribuíram para a subida do número de dormidas apenas os não residentes (com um aumento de 5,8%), uma vez que as dormidas dos residentes apresentaram uma trajetória homóloga negativa (com uma queda de 7,8%). Trata-se de uma quebra que se mantém há dez meses consecutivos, segundo o INE.
Apesar deste aumento do número de dormidas registadas em junho, os proveitos dos estabelecimentos hoteleiros continuam a cair.
No mês em análise, a hotelaria apresentou 187,1 milhões de euros de proveitos totais, menos 4,1 % do que o registado no mês homólogo do ano anterior. Também os proveitos de aposentos atingiram os 129,6 milhões de euros, um valor que representa uma quebra homóloga de 2,2 %, destaca o INE.
Numa análise por semestre, entre janeiro e junho deste ano os estabelecimentos hoteleiros em Portugal alojaram 6,2 milhões de hóspedes, uma quebra de 1,9% face ao período homólogo de 2011.
No mesmo período, também a evolução das dormidas caiu 1%, fixando-se nos 16,8 milhões.
Por tipo de estabelecimento, os aldeamentos turísticos registaram o maior aumento das dormidas face ao período homólogo (mais 10,9 %). Seguiram-se os apartamentos turísticos (mais 8,7%) e os hotéis-apartamentos (mais 6,6 %). Estes últimos, destaca o INE, beneficiaram do contributo positivo das unidades de cinco e quatro estrelas, uma vez que as restantes evoluíram negativamente.
Lusa