Economia

Passos quer mostrar ao mundo que Portugal não precisa de resgates de 15 em 15 anos

 O primeiro-ministro, Pedro Passos  Coelho, afirmou hoje que os próximos anos são decisivos para mostrar ao  mundo que não há nenhuma razão para que Portugal tenha um resgate internacional  de 15 em 15 anos. 

ESTELA SILVA

O líder do PSD considerou que as próximas eleições autárquicas vão "também  marcar um novo ciclo da vida do país". 

Falando no encerramento da Convenção Autárquica do PSD, em Gaia, Passos  Coelho entendeu que as eleições autárquicas são uma forma de o Governo "comunicar  com todos os portugueses" para dizer que o executivo está "a seguir o caminho".

Para o primeiro-ministro, o esforço que os portugueses têm feito nos  últimos dois anos "está a valer a pena", porque o país está "a crescer confirmadamente  no segundo trimestre" e existem "boas razões para acreditar que o terceiro  também será de crescimento". 

Passos Coelho defendeu também ser preciso olhar para o investimento  e para o território de outra forma, afirmando que "isso exige de todos uma  grande disponibilidade para desenhar uma estratégia nacional". 

O primeiro-ministro sublinhou ainda que não se deve "exigir do Estado  tudo", defendendo o empenho de todos os outros agentes para o país "vencer"  e pedindo aos portugueses que não se importem "de dar o litro". 

Passos Coelho definiu como objetivo do PSD para estas eleições do dia  29 "ganhar com o maior número de câmaras, o maior número de freguesias e  de mandatos". 

Para isso, o primeiro-ministro pediu a todos os candidatos do PSD presentes  nesta convenção "muito trabalho, muita humildade", afirmando-se "orgulhoso"  por o partido se apresentar às autárquicas com "as melhores candidaturas,  os melhores candidatos". 

"Se as concelhias e as distritais não servem para escolher os nossos  candidatos então não servem para nada. Devemos respeitar as decisões e foi  assim que aconteceu e por isso conseguimos encontrar tão boas soluções",  sustentou. 

Passos Coelho lamentou, contudo, que "nalguns sítios não tivesse sido  possível conseguir candidatos que unissem todo o partido", afirmando que  "há sempre pessoas que olham mais para o seu interesse do que os interesses  para o seu município".


Lusa