Praticamente todos os sectores encerraram no verde, com destaque para o sector das Utilities, com as germânicas RWE e E.ON a avançarem 6,57% e 4,79%, respectivamente, ainda que sem newsflow específico que justificasse a movimentação dos títulos. Já a impedir maiores ganhos esteve o sector tecnológico, com a Alcatel-Lucent e a SAP a recuarem 6,07% e 0,53%, respectivamente, muito penalizadas pela underperformance da Apple, que desiludiu uma vez mais os analistas na apresentação dos seus novos modelos, que decorreu ontem nos EUA. Nota individual para a Alstom, a desvalorizar 1,43%, na sequência de um downgrade às acções do conglomerado francês por parte de uma casa de investimento internacional.
O principal índice nacional encerrou a sessão a valorizar 0,23%, uma performance sensivelmente alinhada com a dos principais índices europeus. Realce no polo negativo para as perdas da ZON Optimus, que recuou 0,92%, movimento acompanhado pelo BES, que desvalorizou 0,24%, numa sessão em que os restantes títulos do sector financeiro, BCP e BPI encerraram inalterados. No polo oposto a EDP e a Jerónimo Martins valorizaram 0,18% e 0,33% na sessão, após o CEO da última ter reafirmado a importância do mercado polaco para a retalhista nacional. Também a Galp e a Portugal Telecom registaram ganhos de 0,69% e 0,7% respectivamente, numa sessão em que se destacaram a Portucel e a Sonae Indústria ao avançarem 0,95% e 3,46% respectivamente, reflectindo as melhores performance do dia.
Na esfera macroeconómica, realce nos EUA para a divulgação dos stocks petrolíferos semanais, sendo que os inventários de crude registaram um declínio de 219 mil barris (vs 2,1 mn estimados), ao passo que os inventários de gasolina registaram um incremento de 1,65 mn (vs quebra de 1,0 mn projectada pelo consenso). A capacidade de refinação utilizada registou um incremento no período de 0,8% (vs quebra de 0,9% estimado), o que em parte acaba por explicar a evolução díspar dos stocks de grude e de gasolina referidos anteriormente. Já na Europa, destaque apenas para a divulgação do Índice de Preços do Consumidor na Alemanha que registou um incremento de 1,5%, registo que coincidiu com as expectativas do mercado e espelha a evolução relativamente benigna ao nível de eventuais pressões inflacionistas sobre a maior economia da área do Euro.
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