"Não temos um plano de contingência, não há medidas de contingência. O Governo está persuadido de que são estas as medidas necessárias, de que são estas as medidas que permitirão reequilibrar o esforço entre despesa e receita", afirmou Maria Luís Albuquerque, destacando que as medidas tomadas no ano passado "desequilibraram esse esforço excessivamente para o lado da receita".
"Não há medidas de contingência acordadas com a 'troika'", composta pelo Fundo Monetário Internacional, pelo Banco Central Europeu e pela Comissão Europeia, reiterou a ministra.
A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, e o secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, estão esta tarde a apresentar as conclusões do oitavo e nono exames regulares ao cumprimento do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), na Presidência do Conselho de Ministros, em Lisboa.
A 'troika' chegou a Lisboa a 16 de setembro para iniciar a oitava avaliação ao Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), ao abrigo do qual Portugal vai receber no total 78 mil milhões de euros ao longo de três anos.
No final de julho, Portugal já tinha recebido 67.298 milhões de euros, o equivalente a 86,3% do total do envelope financeiro acordado, segundo o boletim mensal de agosto do IGCP, a agência que gere a dívida pública.
Lusa