Economia

Misericórdias receberam apoios comunitários de 85 M€

As Misericórdias portuguesas receberam cerca de 85 milhões de euros durante o último Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), revelou à Agência Lusa uma fonte da secretaria de Estado  do Desenvolvimento Regional. 

O congresso "500 anos de História das Misericórdias" encerra hoje no Hospital de São Marcos, em Braga, com uma sessão solene presidida pelo Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares (na foto)/ Arquivo Lusa
Tiago Petinga

O secretário de Estado Castro Almeida vai hoje proferir uma locução  em que fará um balanço dos apoios dados às Misericórdias pelo QREN, no congresso  internacional "500 anos de História das Misericórdias", que decorre em Braga.

Segundo esse balanço foram apoiadas 230 candidaturas de 58 misericórdias,  pelo Programa Operacional Potencial Humano (POPH) com um financiamento público  da ordem dos 43 milhões de euros, enquanto com os Programas Operacionais  Regionais foram apoiados 125 projetos no valor de cerca 42 milhões de euros,  para um investimento elegível de 53,7 milhões de euros. 

Fonte da secretaria de Estado afirmou à Lusa que "os projetos decorrem  nos prazos previstos e com taxas de execução elevadas". 

Tanto no POPH como nos programas regionais, o Norte foi a região que  beneficiou de mais apoios, recebendo cerca de metade dos 85 milhões de euros,  num total de aproximadamente 38 milhões de euros de investimento público.  Segue-se a região Centro, com 23, 6 milhões de euros e a região do Alentejo  com 21,6 milhões de euros. 

No POPH a rubrica mais apoiada foram os equipamentos sociais, com cerca 14 milhões de euros, o mesmo acontecendo com fundos de programas regionais que apoiaram as Misericórdias em equipamentos como creches, lares de idosos, centros de acolhimento temporário, lares de infância e juventude, centros de dia serviços de apoio domiciliário, etc. 

O congresso "500 anos de História das Misericórdias" que começou quinta-feira encerra hoje no Hospital de São Marcos, em Braga, com uma sessão solene presidida pelo Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares. 

Lusa