Economia

Comprador da TAP não poderá despedir durante dois anos

O Conselho de Ministros aprova hoje o caderno de encargos para os interessados na privatização da TAP. O documento que define as regras do negócio diz que o investidor não poderá despedir enquanto o Estado português for accionista, ou seja, não poderá dispensar funcionários durante dois anos, no máximo, período em que o Estado vai manter 34% da TAP.

(Reuters/Arquivo)
© Hugo Correia / Reuters

Esta medida já foi acordada nas negociações entre nove sindicatos e Governo. O caderno de encargos estabelece ainda que os trabalhadores vão passar a participar em decisões importantes para a transportadora.

 

Para já são cinco os interessados na compra da TAP, Germán Efromovich, as brasileiras Azul e Gol, a espanhola Globaliza e o empresário Miguel Pais do Amaral.

 

A aprovação do caderno de encargos é o primeiro passo para mais uma tentativa de privatização da companhia aérea.


Lusa