Deltan Dallagnol adiantou que as perdas da própria Petrobras ascendem a 6,2 mil milhões de reais, mas que estas eram "só o topo do icebergue".
Os procuradores suspeitam que entre 2004 e 2014 vários políticos, executivos e funcionários corruptos enriqueceram a trocar subornos para fazerem contratos falsos ou arranjados pagos pela petrolífera. Esquemas parecidos ou similares foram replicados em outras entidades e empresas públicas, como a empresa da energia nuclear.
"Pelas projeções, o custo deve exceder os 20 mil milhões de reais", afirmou Dallagnol a jornalistas brasileiros, no Rio de Janeiro.
O escândalo envolve algumas das principais figuras políticas e empresariais brasileiras.
A Presidente Dilma Rousseff dirigiu a Petrobras durante a maior parte do período do escândalo, mas não tem sido associada diretamente a qualquer crime.
Lusa