O INE explica que o contributo positivo da procura interna diminuiu no terceiro trimestre, "refletindo a desaceleração do investimento e, em menor grau, do consumo privado", e que a procura externa líquida registou um "contributo negativo para a variação homóloga do PIB, porém de magnitude inferior à observada no segundo trimestre".
Comparando com o trimestre anterior, o INE refere que "o contributo da procura interna foi negativo devido principalmente à redução do investimento, enquanto a procura externa líquida contribuiu positivamente, tendo as importações de bens e serviços diminuído de forma mais intensa que as exportações de bens e serviços".
O comportamento do PIB no terceiro trimestre ficou aquém do esperado, uma vez que as estimativas de departamentos de estudos económicos recolhidas pela agência Lusa apontavam para um crescimento económico homólogo a rondar os 1,8% e em cadeia perto de 0,4%.
O Governo liderado por Pedro Passos Coelho estima que a economia portuguesa tenha crescido 1,6% no conjunto deste ano, uma previsão em linha com a do Fundo Monetário Internacional (FMI), mas mais conservadora do que a da Comissão Europeia e da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), que estimam que a economia cresça 1,7% este ano.
Com Lusa