O desemprego no período atingiu a taxa mais alta desde 2012, quando o instituto começou a publicar a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
O desempenho negativo do mercado de trabalho no Brasil é reflexo da forte crise económica pela qual o país passa, com cenário muito deteriorado do mercado laboral neste ano face ao mesmo período do ano passado.
No levantamento mostrou-se que houve um aumento de 33% no número de pessoas que procuram emprego e não encontraram, o que equivale a três milhões de pessoas. Em 2015, a taxa de desocupação estava em 09%.
O número de brasileiros com emprego formal no país foi estimado em 90,2 milhões, ficando estável em relação ao trimestre de junho a agosto de 2016 e recuando 2,1% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando haviam 92,2 milhões de pessoas empregadas.
Já o rendimento médio real habitualmente recebido pelas pelos trabalhadores brasileiros ficou estável em 2.032 reais (600 euros), valor próximo ao trimestre anterior quando estava em 2.027 reais (599 euros) e ao mesmo período do ano passado de 2.041 reais (603 euros).
Lusa