"Não queremos continuar dependendo da Venezuela (...) de momento não vamos abrir [a fronteira] para os carros", disse a ministra às rádios locais.
A decisão do colombiano tem lugar quatro dias depois de o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenar às estações de serviço da zona fronteiriça que começassem a cobrar a gasolina a preços internacionais, em pesos colombianos, para evitar o contrabando de combustível para a Colômbia.
Segundo a ministra, atualmente, as autoridades colombianas têm "o controlo quase absoluto do contrabando" de combustível, estando a região de Cúcuta a aceder regularmente a gasolina a preços subsidiados pelo Governo de Bogotá.
"Esta decisão que tomámos não mudrá com a decisão de Nicolás Maduro de vender gasolina na fronteira em pesos. Não vamos abrir a fronteira e nisso temos trabalhado (...), esse tema da gasolina não nos interessa, estamos bem", disse.
Por outro lado, explicou que Bogotá trabalha em conjunto com grémios, associações e comerciantes, para que os colombianos das regiões fronteiriças comecem a olhar para a Colômbia e não dependam tanto da Venezuela.
Segundo Maria Ângela Holguín, a fronteira "é vulnerável ao que acontece entre a Venezuela e a Colômbia", mas os problemas do vizinho país não se solucionam com "alaridos".
Por outro lado, vincou que "cada vez que Nicolás Maduro tem um problema, que agora é como um estado natural, cede contra os colombianos".
Lusa