Para além de Portugal, também a Croácia recebe o bilhete de saída, que terá agora de ser confirmado pelos ministros das Finanças dos 28.
Já ao nível dos desequilíbrios macroeconómicos, Bruxelas diz que Portugal ainda tem alguns para corrigir mas adianta que não vê razões para agravar o procedimento, desde que o Governo se comprometa com a implementação total das reformas recomendadas para o país.
Ao mesmo tempo deixa avisos e recomendações - desde logo, no que diz respeito ao problema do crédito malparado. Portugal deve fazer mais para limpar os balanços bancários dos ativos não rentáveis e melhorar também a supervisão. Também no combate ao desemprego de longa duração e ao desemprego jovem, Portugal deve continuar a tomar medidas.
Bruxelas diz ainda que o Plano Nacional de Reformas português é ambicioso e que ficou satisfeita com carta enviada por Centeno, que inclui mais detalhes sobre as várias reformas.
O comissário europeu dos Assuntos Económicos diz que este é o reconhecimento dos sacrifícios feitos pelos portugueses. Pierre Moscovici fez questão de lembrar o impacto social que a crise teve.
