Em declarações aos jornalistas no final da Mesa Nacional do BE, a dirigente do partido não quis especificar o valor total deste programa, do qual já deu conhecimento ao Governo mas para o qual ainda não existe acordo, mas salienta que "não será um pormenor".
"Aguardamos que, no âmbito das negociações, possamos chegar a um valor, mas não podemos fazer de conta que é um pormenor do orçamento", disse Catarina Martins, alertando que cada vez que o Estado tenta poupar na prevenção gasta "muito mais" no combate aos incêndios.
O BE sugere ainda que este programa poderia ser negociado com Bruxelas como uma medida irrepetível ("one off"), de forma a não ser contabilizada para o défice.
"O BE não tem a postura de achar que temos de cumprir metas que achamos irrazoáveis, mas sabemos que o PS considera importante essa negociação em Bruxelas", justificou.
Além da duplicação das equipas de sapadores florestais, este programa incluiria a reativação dos serviços florestais e do corpo de guardas florestais bem como a gestão do combustível e a abertura de uma rede primária de defesa dos pontos mais críticos da floresta até maio de 2018.
Lusa