A melhoria da sustentabilidade da dívida pública e a redução das vulnerabilidades externas foram os dois principais fatores para que a Fitch melhorasse o rating atribuído a Portugal.
A agência afirma que a dívida pública deverá descer "mais de três pontos percentuais" do PIB este ano, o que representa "a primeira descida" desde a crise das dívidas soberanas.
A Fitch entende que "a trajetória da dívida está numa tendência forte de descida" e que se vai manter no médio prazo, explicando que esta dinâmica favorável é conduzida "pela combinação de medidas estruturais, a recuperação cíclica e uma melhoria substancial nas condições de financiamento".
Ainda assim, a ag~encia alerta que a dívida externa líquida, a rondar os 90%, continua "muito elevada" comparando com outros países com classificação 'BBB', mas considera que a redução desse endividamento "está a progredir a um ritmo gradual".
Uma subida de dois níveis que superou as expectativas e que ultrapassou a nota atribuída pela Standard & Poor's em setembro.
Neste momento, a Moody's é a única agência de notação financeira que mantém Portugal no "lixo" financeiro.