O mandado de captura foi assinado pelo Ministério Público alemão e pelo procurador de Munique, onde decorre a investigação ao caso dieselgate, de manipulação de resultados das emissões poluentes no grupo Volkswagen, o gigante automóvel alemão que inclui na Europa a Audi, a Seat, a Skoda, a Bentley e a Porche.
O presidente executivo da Audi foi hoje detido depois de uma série de buscas à casa de Rupert Stadler, de um ex-director de desenvolvimento de motores da Audi e à sede da construtora automóvel que recebeu a visita dos investigadores alemães em pelo menos duas ocasiões: em março de 2017 e Fevereiro de 2018.
As suspeitas em torno de Stadler centram-se no caso dos carros vendidos na Europa que terão sido equipados com software, que altera os registos das emissões poluentes.
A Volkswagen tinha assumido a culpa no processo dieselgate nos EUA, com dois responsáveis do grupo a cumprirem pena de prisão e os consumidores a serem ressarcidos dos prejuízos com o sistema fraudulento nos Estados Unidos.
Em Portugal a marca faz-se representar pela SIVA, que recusou comentar esta detenção do CEO da Audi na Alemanha.