A transportadora aérea de baixo custo cancelou 1.100 voos em junho devido às greves e à falta de controladores de tráfego aéreo (ATC), quando no ano anterior esse número tinha sido 41.
Em 3 de julho, Kenny Jacobs, da Ryanair, precisou, em comunicado, que "infelizmente, mais de 210.000 clientes da Ryanair viram os seus voos cancelados em junho devido a quatro fins-de-semana de greves e falta de pessoal da ATC na França, Reino Unido e Alemanha".
A companhia apelou, na altura, a "uma ação urgente por parte da Comissão Europeia e governos europeus para atenuar os efeitos das greves e faltas de pessoal da ATC no Reino Unido, Alemanha e França que perturbam os planos de viagem de milhões de consumidores europeus neste verão".
Apesar de tudo, a companhia anunciou ter aumentado em 7%, na comparação homóloga, o seu tráfego em junho, para um total de 12,6 milhões de passageiros.O tráfego anual também subiu 7%, para os 132,9 milhões de pessoas.
O presidente executivo da Ryanair, Michael O'Leary, já tinha advertido no mês passado, que a "situação é particularmente grave durante os fins de semana", quando os controladores aéreos alemães, franceses e britânicos "utilizam como desculpa o mau tempo e eufemismos como 'restrições de capacidade'".
"A realidade é que não há pessoal necessário para gerir o número de voos que está programado", disse ainda.
Lusa