O negócio, que reconfigura o mapa da produção hidroelétrica em Portugal e acaba com o monopólio da EDP, deverá estar concluído na segunda metade do próximo ano, mas depende da autorização do Estado português.
O Ministro do Ambiente diz que ainda não foi informado, mas garante que a venda será analisada barragem a barragem. O jornal Público avança este sábado que o governo só dará luz verde ao negócio se a nova proprietária tiver sede em Portugal para que o Estado não perca receita fiscal.
Antes de chegar ao executivo, a compra pelos franceses terá de receber a aprovação da Agência Portuguesa do Ambiente, da Rede Elétrica Nacional, da Direção Geral de Energia e da Autoridade da Concorrência.
Em causa estão as barragens de Miranda, Bemposta, Picote, Foz Tua, Baixo Sabor e Feiticeiro. A concretizar-se será o maior negócio da década para a EDP.