Economia

Governo só aprova venda das barragens da EDP se receita fiscal se mantiver em Portugal

São seis centrais hidroelétricas da bacia do Douro que a EDP quer vender ao consórcio francês liderado pela Engie por mais de 2 mil milhões de euros. O negócio foi anunciado na semana passada pela EDP, mas o governo ainda não recebeu nenhum pedido formal.

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O negócio, que reconfigura o mapa da produção hidroelétrica em Portugal e acaba com o monopólio da EDP, deverá estar concluído na segunda metade do próximo ano, mas depende da autorização do Estado português.

O Ministro do Ambiente diz que ainda não foi informado, mas garante que a venda será analisada barragem a barragem. O jornal Público avança este sábado que o governo só dará luz verde ao negócio se a nova proprietária tiver sede em Portugal para que o Estado não perca receita fiscal.

Antes de chegar ao executivo, a compra pelos franceses terá de receber a aprovação da Agência Portuguesa do Ambiente, da Rede Elétrica Nacional, da Direção Geral de Energia e da Autoridade da Concorrência.

Em causa estão as barragens de Miranda, Bemposta, Picote, Foz Tua, Baixo Sabor e Feiticeiro. A concretizar-se será o maior negócio da década para a EDP.