O fim do BPP aconteceu há 10 anos, quando o Banco de Portugal retirou a autorização para o exercício da atividade bancária, depois de uma tentativa falhada de recuperar o banco. O processo de liquidação ainda decorre.
O ano de 2008, marcado pela crise económica, pôs a descoberto as fragilidades do BPP, um banco direcionado para a gestão de fortunas.
Em novembro, o pedido de 750 milhões de euros para salvar o banco de graves problemas de liquidez é recusado. João Rendeiro, líder da instituição, renuncia ao cargo e é o princípio do fim para o Banco Privado Português.
João Rendeiro condenado a 5 anos e 8 meses de prisão
O ex-presidente do BPP foi condenado a 5 anos e 8 meses de prisão efetiva pelo Tribunal da Relação, que considerou provados os crimes de falsidade informática e falsificação de documento que lesaram o banco.
O ex-administrador Paulo Guichard foi condenado a 4 anos e 8 meses de prisão.