O Governo começa esta segunda-feira a preparar a solução mais drástica para TAP. Pilotos e tripulantes ainda não aceitaram o acordo e o executivo prepara-se para impor o regime sucedâneo. É um modelo ainda mais duro, com mais despedimentos e cortes mais profundos nos salários.
O Governo estabelece como prazo limite para um acordo o dia 28 de fevereiro.
Entretanto, um grupo de associados do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil pede um entendimento com uma terceira via que defende menos cortes salariais e a manutenção dos postos de trabalho.
O acordo de emergência protege mais postos de trabalho do que o plano de reestruturação da TAP enviado para Bruxelas, mas é mais pesado quanto aos cortes, que para os pilotos vão de 50% em 2021 até aos 35% em 2024. Os tripulantes também vão ter cortes superiores aos dos restantes trabalhadores, que serão de 25% em salarios superiores a 1330 euros mensais.
A redução de trabalhadores deverá ser para menos de metade dos dois mil trabalhadores que inicialmente estavam previstos.
A semana será decisiva. Sem acordo, pilotos e tripulantes da TAP entram em regime sucedâneo a 1 de março.