O diretor executivo do jornal ECO, Pedro Sousa Carvalho, considera que a demissão dos dois gestores da TAP Diogo Lacerda Machado e Esmeralda Dourado são o "culminar de uma espécie de debandada" na companhia aérea.
Na Edição da Noite, lembra que é "de bom tom" que a anterior administração não saia antes de ser reconduzida ou antes da tomada de posse da nova administração. Acrescenta também que, dos 11 elementos iniciais, só restam quatro.
Sobre a incerteza quando à continuação do atual presidente Miguel Frasquilho, o jornalista do ECO considera que vai pesar na decisão ter liderado o processo de reestruturação, com Ramiro Sequeira, "ter dado a cara do ponto de vista político" e estar à frente das negociações com Bruxelas.
Diogo Lacerda Machado e Esmeralda Dourado demitiram-se do conselho de administração da companhia aérea. A administração atual terminou o mandato a 31 de dezembro e todos os órgãos sociais vão ser renovados.
O novo presidente executivo já está escolhido. A SIC sabe que é estrangeiro e tem "muita experiência" de aviação comercial a nível mundial. Foi escolhido pelo Ministério das Infraestruturas e pela consultora internacional Korn Ferry.
O nome vai ser anunciado em breve, em conjunto com toda a nova equipa de gestão, mas só depois do plano de reestruturação da TAP ter sido aprovado em Bruxelas.