Catarina Martins acusa o Governo de não ter estratégia para a TAP. A coordenadora do Bloco de Esquerda diz que o Governo está a obrigar os contribuintes a pagar para manter a companhia sem garantias para o futuro.
“Aquilo que está a acontecer é o pior dos cenários. (…) Os contribuintes pagam os prejuízos sem garantias de que empresas vão continuar no futuro a cumprir as necessidades estratégicas”, afirmou a coordenadora do Bloco.
O PRINCÍPIO DA “NOVA” TAP? COMPANHIA AÉREA ENTRA EM LAY-OFF POR UM ANO
A TAP está sob os acordos de emergência que visam garantir a reestruturação da empresa. Para já, a companhia entra em lay-off, mas o objetivo é reduzir o número de trabalhadores através de rescisões ou reformas antecipadas.
Cada trabalhador terá já sido informado, no último fim de semana, da situação concreta de redução de horário que se aplica já neste mês de março a todo o pessoal de terra e tripulantes.
O Governo considerou que os sindicatos terem aceitado os acordos de emergência foi o passo essencial para fechar um período muito exigente, que ainda foi apenas o início de um plano que, ao longo das próximas semanas, o Ministério das Infraestruturas continuará a negociar com a Comissão Europeia.
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