O Presidente da República decidiu chamar a Belém o governador do Banco de Portugal, académicos, economistas, gestores, empresários e próprio Governo, para influenciar a forma como vão ser aplicados os fundos comunitários do Plano de Recuperação e Resiliência. Mário Centeno foi o primeiro.
Marcelo Rebelo de Sousa quer todos, e não apenas o Governo, a decidir como vai ser distribuída a chamada “bazuca” europeia. Para isso, junta em Belém um coro de vozes especialistas. O primeiro a ser ouvido foi Mário Centeno, governador do Banco de Portugal.
Esta segunda-feira, Marcelo emitiu uma nota a revelar que Centeno lhe revelou os mais recentes números e perspetivas para a economia portuguesa. O Presidente da República está a munir-se de factos, opiniões e ideias antes de discutir com o Governo a versão final do plano.
Depois da polémica sobre os apoios sociais, que António Costa mandou para o Constitucional, o Presidente pode voltar a cruzar-se com a agenda do Governo.
O PRR que Portugal apresentou para aceder às verbas comunitárias para fazer face às consequências da pandemia de covid-19 prevê 36 reformas e 77 investimentos nas áreas sociais, clima e digitalização, correspondentes a um total de 13,9 mil milhões de euros de subvenções.
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