O Banco de Fomento chumbou o empréstimo de 30 milhões de euros solicitado pelo Conselho de Administração da Groundforce.
O pedido não mereceu aprovação da instituição por falta de um plano de reestruturação e por falta de disponibilidade financeira robusta dos acionistas, nomeadamente para cobrir os prejuízos de 40 milhões de euros previstos para 2020 e 2021.
A carta do Banco de Fomento refere ainda que as licenças emitidas pela Autoridade Nacional da Aviação Civil para Groundforce cessam a validade entre 2023 e 2025. Tendo em conta que, no último ano, 70% do financiamento ainda estará por liquidar, a empresa pode deixar de ter condições para operar.
Apesar de não aprovar a operação, o Banco de Fomento afirma que continua disponível para a trabalhar numa solução que se enquadre no pretendido por todos os intervenientes no processo.